domingo, 27 de junho de 2010

MEDO DE TE PERDER


Tudo o que mais queria neste mesmo instante
Era percorrer o mundo contigo,
Mostrar-te algo que ainda não experimentas-te,
Não deixar o meu amor esquecido numa estante.

Este sentimento que por ti tenho,
Ainda não o senti por ninguém,
É um sentimento tão forte, tão …
Há falta de melhor palavra vou-lhe chamar amor.

Um amor incaracterístico,
Com a chama ardente da paixão pintada de escuro,
Com um coração gelado pela distância entre nós,
Um amor que, para mal de mim, não passa do mundo ideal.

Sofro dia-a-dia por não poder dizer o quanto te amo,
Sinto-te cada vez mais distante,
Tenho medo de te perder para outros braços,
Que não sejam os meus.

Procuro, hoje, ganhar coragem para te cantar
Os mais lindos versos de amor,
Como cantar não é bem o meu forte,
Escrevo estes simples versos que são capazes de encantar.

Tanta tinta gostava eu de fazer correr,
Nestes papéis que transparecem vida,
Gostava de te cantar neles,
Nunca te deixar só, perdido.

REINO DOS VAMPIROS



É noite, almas suplicantes clamam por oração,
séculos de existências e os vampiros continuam entre nós,
conquistas inigualaveis vida com a morte,
com apenas um medo da ultima gota vir a punição da morte.

Hoje eles se adaptaram para viver entre suas presas,
o doce frescor da caçada se torna excitante,
escondidos apenas permitem a nossa existência,
humanos esperam o fim de uma vida serva.

Tiveram a escolha de viverem além dos raios do sol,
mas negaram serem anjos,
vivem solitários perseguidos pelas almas de suas presas,
vagam em busca de novos territórios.

MINHA ALMA É TRISTE


Eu adoro o manto escuro da noite
Que consigo traz uma alegria triste.
Adoro a neblina que ondeia
Sobre o monte, aborrecido.

Adoro as flores que crescem na planície,
Onde a brisa é fresca e suave:
Porque, como a noite, é triste a minha alma,
Porque tu és fonte de ilusões.

Adoro tudo por baixo do céu de chumbo.
Na serra jazem árvores
O que delas era o fogo consumiu.
São sepulturas nessa terra revolta.

Adoro o silêncio da erva orvalhada,
O pio mórbido das aves nocturnas:
Porque, como a noite, é triste a minha alma,
Porque tu és fonte de ilusões.

Adoro mosteiros e igrejas,
Tristes cantos e tristes preces.
Adoro a espuma das ondas nos rochedos,
Um vai e vem monótono.

Adoro as tempestades, os ventos,
Voz de morte, os sons da ventania:
Porque, como a noite, é triste a minha alma,
Porque tu és fonte de ilusões.

Adoro os relâmpagos que as nuvens deixam escapar,
As imagens das árvores, iluminadas.
Adoro o sino que toca as partidas,
Triste som desencontrado com a vida.

Adoro esta vida mísera e triste,
As aventuras que ainda não vivi.
Porque, como a noite, é triste a minha alma,
Porque tu és fonte de ilusões.

Adoro o poder dos furacões,
Asas negras que sacodem a terra.
Adoro a natureza, o fogo do vulcão,
Os lagos e a vegetação verdejante.

Adoro as embarcações no alto-mar
Sujeitas a diversos horrores:
Porque, como a noite, é triste a minha alma,
Porque tu és fonte de ilusões.

APRENDER A DIZER ADEUS



Chega de Lágrimas perdidas no vázio.
Chega de lembranças infelizes.
Quero aprender a dizer adeus.

Chega de temer a noite e a escuridão.
De sorrir como se não houvesse tristeza.
Quero aprender a dizer a adeus.

Chega de mentir para mim mesma.
Achando que nunca cresci.
Apenas quero aprender a dizer adeus.

Chega de saltos ingenuos.
E de palavras sem sentido.
Apenas quero aprender a dizer adeus.

sábado, 26 de junho de 2010

INVERNO DA ALMA


Eu sempre sinto falta de alguém pra abraçar
Eu sempre sinto falta de alguém que me faça companhia
Nas noites escuras e frias
Cheias de melancolia
Sinto tanto tão frio e você não vem me aquecer
As vezes não sei se a morte é a melhor solução
Mas a solidão aumenta a cada dia
E não sei se conseguirei suportar
Onde se encontra meu amor?
O inverno congela minha alma
A lua esta mais mórbida
E eu sedenta por amor
Cheia de ilusão
Melancolia!